EMISSÕES DA CASA DA MOEDA NO IMPÉRIO


EMISSÕES DA CASA DA MOEDA NO IMPÉRIO 

Os primeiros selos emitidos com a imagem de Dom Pedro II foram impressos na empresa norte-americana American Bank Note Company. Dificuldades técnicas foram às razões pela escolha da empresa norte-americana.

Para atender às novas tarifas foram impressos diversos valores faciais. Em 1878 a Continental Bank Note imprimiu para o Brasil o 300 réis Auriverde.

Foi nosso primeiro selo impresso em duas cores.

A Casa da Moeda do Brasil voltaria a fornecer selos para o nosso serviço postal em 1881.

A grande preocupação na época era a de produzir selos que evitassem a sua reutilização.

A Casa da Moeda passou a produzir selos com diversas tintas e algumas delas deveriam desaparecer com o passar do tempo. Por essa razão é que às vezes torna-se difícil a distinção dos selos usados de 100 réis, principalmente os de número 60, 64 e 65.

O papel utilizado nas emissões da Casa da Moeda apresenta um “vergé” característico, geralmente na posição horizontal. Vistos por trás, contra uma luz, vê-se estrias horizontais e muitas vezes um traço que interrompe as linhas “vergé”.

Ao examinar os selos para caracterizar a qualidade muitas vezes você irá deparar com o termo “pontos claros”. Nestas emissões postais fica quase impossível não mencionar os tais pontos claros. Quase todos os selos apresentam esta característica.

A EMISSÃO CASA DA MOEDA traz diversas dificuldades para o colecionador que procura peças IMPECÁVEIS. Geralmente os selos não são bem centralizados, o papel é suscetível à oxidação e quase sempre aparecem os pontos claros.

Como nos “Inclinados” o papel é poroso e quem procura peças com papel opaco quase sempre acaba adquirindo um selo colado sobre um pedaço de papel. A porosidade é uma CARACTERÍSTICA destas emissões postais.

Muitas das grandes raridades da filatelia brasileira encontram-se neste setor. Quadras e múltiplos de determinados valores são peças muito raras. No caso dos 100 réis Cabeça Pequena é quase impossível ter uma peça.

Nas exposições os “Numerais” chamam a atenção dos filatelistas, pois a soma gasta na montagem de uma coleção é bem grande. O que muitos desconhecem é que a dificuldade em formar uma boa coleção da CASA DA MOEDA que exige muito mais do filatelista disposto a apresentar uma boa coleção. Como o fator financeiro, infelizmente, gera maiores destaques e a maior premiação o critério grau de raridade é superado pelo financeiro (como quase sempre).

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