OFÍCIO COM RELAÇÃO DE ARMAMENTOS-REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA-A0057

GUERRAS E REVOLUÇÕES

R$ 1200,00

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A0057-OFÍCIO COM RELAÇÃO DE ARMAMENTOS-REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA

Quartel da Parnaíba, 29 de julho a 2 de agosto de 1817. Papel almaço 32x22 cm, 6 páginas, documento manuscrito.

Ofício de Vicente Joze da Silva, Alferes Comandante do Destacamento. Afirma que, na região, ninguém pode transitar livremente, devendo apresentar passaporte. Depois destaca que estão na busca do Frade e mais três rebeldes da revolta de Pernambuco. O alferes então tenta dissuadir a autoridade sobre uma ordem dada anteriormente, ordenando que se usasse as ordenanças só em caso de necessidade, convocando as milícias. O oficial afirma que as milícias daquele distrito eram formadas por gente “melhor, mais limpa e rica”, e seria um “desgosto” que eles fizessem serviços dos quais normalmente se ocupam “Índios, Negro e Cabras”, como “remar barcos, carregar pães e terra”. As ordenanças são formadas por gente “pobre e vadia.”

O alferes enumera os solados que vão em marcha, e avisa que os instrumentos (musicais) não vão em caixão fechado para praticarem. Faz relação de instrumentos e ferramentas de batalha (armas, munições, etc.) guardadas em certo armazém.

O oficial comenta com a autoridade que deveriam ser designados oficias portugueses para comandar as tropas, uma vez que, se o comando não estiver com um oficial superior, os soldados ficam “desobedientes e inquietos”. Peça assinada Balthazar de Souza Botelho de Vasconcellos - Presidente da Capitania do Piauí. 

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