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VASTA DOCUMENTAÇÃO RESERVADA RELACIONADA COM DIFERENÇA PLÁCIDO DE CASTRO E TROPAS FEDERAIS – ACRE 070
1) Remessa de Relatório do General de Divisão Antonio Olympio da Silveira ao Chefe do estado Maior do Exército.
Relatório em original, apresentado a este governo pelo Major Agostinho Raymundo Gomes de Castro (Quartel General na Boa -Fé, 2 de maio de 1903 ) encarregado de entregar com a máxima brevidade ao Coronel Plácido de Castro sobre acordo preliminar entre o Brasil e a Bolívia e instruções iniciais.
Relatório completo e extenso (11 páginas) do trabalho que foi chegar às tropas de Plácido de Castro para entregar-lhe as Instruções e o acordo. Problemas de saúde, moribundos no caminho e outras dificuldades.
Chegando ao sítio de Porto Rico encontrou Plácido de Castro, prestes a atacar tropas bolivianas em tempo conseguiu avisá-lo do final das hostilidades.
2) Do Coronel Valadares resumo dos desentendimentos havidos entre oficinas de Plácido de Castro e do próprio Plácido de Castro com o Coronel Gentil Norberto.
Diz que Plácido é chamado de General, quando este não confia na palavra de Gentil, que abandonou a posição. A entrega de armas, viveres, etc., por partes dos Acreanos, previsto no acordo, gerou disputas em todos os sentidos.
Acompanha telegrama resposta ao Coronel Valladares pedindo evitar hostilidade entre Forças Federais e acreanas e evitar publicidade. Peça com rasgo.
3) Anexo à carta de 9 de junho de 1903 do Ministro das Relações Exteriores ao Presidente da República.
Telegrama do Chefe Acreano Plácido de Castro, ao seu delegado no Rio de Janeiro, Coronel Antunes de Alencar.
Cópia “Manaus, 8 de junho
Estimo notícias, porém Olympio, em nome da União, confiscou armamento, munição, flotilha acreanos armazéns repletos mais setecentos contos. Etc. Impossibilitado acção, sem armas, etc., além incompatibilidade Olympio, governado Alcino e Carneiro. Assinado Plácido”
Carta de 9 de junho de 1903 do Barão Rio Branco ao Presidente, escrito inicialmente pelo Sr. Pecegueiro e terminada pelo próprio Barão.
Na primeira parte diz esperar informações confidenciais do Sr. Ministro da Guerra e do Governador Silverio Nery e diz que deve-se repor aos acreanos, pois Olympio violou as instruções do Ministério da Guerra.
O Governo Federal ficaria na obrigação de entregar aos bolivianos os navios, armas, etc.
Tomados dos acreanos, que combateram vitoriosamente a favor do Brasil (opinião pública).
Destituir os majores Alcino e Carneiro, desaprovar ato do General Silverio (reservadamente) e outras medidas são mencionadas.
Findo o prazo de 4 meses (mal compreendido pelo General) a partir do dia 21 de março, as forças brasileiras devem evacuar o Acre Meridional.
O governo boliviano pediu a restituição das lanchas tomadas por Plácido de Castro. O Governo Boliviano queria vende-las ao Perú.
Diz Rio Branco no final que o Brasil não estava e estes, sim, poderiam fazê-lo.
Uma saída bastante diplomática !!!!.