A DESCOBERTA DO ELÉTRON


A DESCOBERTA DO ELÉTRON

Efemérides dia 30 de abril:  1897 - J. J. Thomson, do Laboratório Cavendish, anuncia sua descoberta do elétron como uma partícula subatômica, mais de 1.800 vezes menor do que um próton (no núcleo atômico), em uma palestra na Royal Institution de Londres.

Há cerca de 2500 anos já se sabia da natureza elétrica da matéria. Por exemplo, o filósofo grego Tales de Mileto (640-546 A.C) observou que quando se atritava o âmbar com pelos de animais ou tecidos leves, ele atraía objetos leves.

O âmbar é uma resina fóssil excretada por algumas espécies de árvores, como proteção. Por exemplo, se algum inseto ou animal tentar adentrar a cerne da árvore, ela excreta essa resina que imobiliza o invasor. Com o tempo, ela perde água e se solidifica, aprisionando o ser dentro de si. Por isso, ela é uma resina fóssil.

A palavra âmbar vem da palavra grega eléktron.

O âmbar é uma resina vegetal fossilizada que ao ser atritada com pelos de animais e tecidos leves fica eletrizada.

No final do século XVIII, o cientista Benjamin Franklin conseguiu explicar que isso ocorria porque, quando dois objetos são atritados, eles ficam eletrizados com cargas de sinais opostos e que passam a se atrair, enquanto que cargas elétricas de mesmo sinal se repelem.

Na década de 1850 foi criada a ampola de Crookes, também chamada de tubo de raios catódicos: um tubo de vidro, preenchido por gases à baixa pressão e que possuíam eletrodos, isto é, um polo negativo (cátodo) e um positivo (ânodo), ligados a um gerador.

Quando se submetia esse esquema a uma diferença de potencial muito elevada, observava-se um feixe de luz que saía do cátodo e ia para o ânodo; por essa razão, denominados raios catódicos.

O físico inglês J. J. Thomson (1856-1940) usou essa ideia e, em 1897, colocou um campo elétrico externo ao tubo de raios catódicos. Ele observou que o feixe era desviado no sentido da placa positiva, sendo, portanto, partículas negativas.

Ele observou também que podia repetir esse experimento com o mesmo resultado, pois mesmo se mudasse os gases que se encontravam dentro do tubo, o valor da carga elétrica sobre a massa seria sempre igual a 1,758805. 1011 C. kg-1. Isso era significativo, pois mostrava que era uma característica de toda matéria e consequentemente do constituinte da matéria: o átomo.

Desse modo, descobriu-se a existência da primeira partícula subatômica: o elétron.

Assim, somente depois de mais de 2000 anos é que foi possível explicar o que Tales de Mileto observou: quando dois materiais são atritados, elétrons são transferidos de um para o outro e é por isso que um fica carregado positivamente (falta de elétrons) e o outro negativamente (excesso de elétron).

Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/descoberta-primeira-particula-subatomica-eletron.htm

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