A FARSA DA INDEPENDÊNCIA

A FARSA DA INDEPENDÊNCIA

O pintor Pedro Américo deixa um sinal que revela que a cena do Grito não existiu.

O famoso quadro retrata a cena do famoso Grito do Ipiranga e aparece no bloco comemorativo B-32 de 1972.

Copiado de um quadro austríaco, o Pedro Américo não deixou de nos enviar o seu sinal, muito claro, para quem tiver tempo de olhar com mais cuidado.

Quadro empregado para a montagem do GRITO de Jean-Louis Ernest Meissonier que retrata Napoleão I na Batalha de Friedland.

Repare que no canto direito superior do Bloco B-32 onde há uma pessoa segurando um guarda chuva que nos DIZ:

Isto nunca aconteceu. Dom Pedro I, vindo para São Paulo, deixou o poder nas mãos de sua esposa a Imperatriz Leopoldina. Talvez tenha sido ela que assinou a Independência no dia 4 de setembro de 1822.

LEOPOLDINA ASSINA UM PAPEL? QUEM SÃO OS PERSONAGENS

Quando Dom Pedro II viajou (por 3 vezes) deixou a filha, Princesa Isabel no poder. Quando um Presidente da República viaja ele deixa o Vice. Porque teria sido diferente em 1822?

O QUADRO FOI ENCOMENDADO E TERMINADO EM 1888, muitos anos após o episódio.

Ele está sobre um lindo cavalo, que não conseguiria subir a Serra do Mar, cercado de dragões da Independência, que também não existiam.

A filatelia pode revelar, assim como este quadro, como existem fatos que foram elaborados para ensinar "Estória para crianças". E o pior é que tem adulto que acredita nisso. Todos nós temos vícios e virtudes, até mesmo os Imperadores, Governantes, etc.

Mostre isso a seu filho para que ele desde já saiba que as coisas não aconteceram exatamente como nos ensinam.

Ademais, Dom Pedro I, foi feito Maçom nas duas ordens existentes na época. As Grandes Lojas Brasilienses de Joaquim Gonçalves Ledo e o Apostolado de José Bonifácio de Andrada e Silva.

Como Maçom ele foi elevado ao Grau de Mestre em tempo recorde e virou, ainda por cima, Grão Mestre e "Defensor Perpétuo do Brasil".

Ele fez isso para preservar o trono e penso que agiu como devia, considerando-se a sua posição de herdeiro de QUATRO COROAS (ver livro de Sérgio Correia da Costa).

No final, por uma Lei de 1823, Dom Pedro I fechou e proibiu as associações ditas "secretas". A pena para quem continuasse a participar deste tipo de associação variava de acordo com o grau de comprometimento do filiado até a pena de morte.

Não apenas a Lei foi cumprida como você poderá ver na carta ilustrada abaixo.

Joaquim Gonçalves Ledo fugiu vestido de mulher numa embarcação de um amigo importante. José Bonifácio, restaurador, foi banido tempos depois.

VEJA A PEÇA PRÉ-FILATÉLICA A SEGUIR

Na Carta de Lei de 20 de outubro de 1823 o Imperador D. Pedro I determina e proíbe todas as chamadas sociedades secretas, como por exemplo a Maçonaria.

Art. 1º - Fica revogado e cassado o Alvará de 30 de março de 1818 contra as sociedades secretas.

Art.º 3 – Ficam porém PROIBIDAS todas as sociedades secretas.

Art. 7º - Os membros de semelhantes sociedades, que tiverem prestado juramento de seguirem tais doutrinas e persistirem em adotá-las, como regra de conduta, uma vez que tenham começado a reduzi-las a ato, serão punidos os cabeças com a pena de morte natural, e os sócios agentes com degredo perpétuo para galés; os que porém não tiverem mostrado ato algum subversivo, além dos primários, e remotos, serão degredados por toda a vida.

Após esta Carta de Lei muitos maçons foram obrigados a abandonar o Brasil: Joaquim Gonçalves Ledo, José Bonifácio de Andrada e Silva entre tantos.

8 de fevereiro de 1825 – Sobrecarta pré-filatélica completa do Ouvidor Geral da Comarca de São Paulo, Antônio Cerqueira Lima, para o Juiz Ordinário da Villa das Areas, com indicações manuscritas "Do Serviço N. e I." e "Logo Logo = expressa". Carimbo S. Paulo com ornamentos.

Nesta missiva o Ouvidor transfere a responsabilidade ao Juiz Ordinário a respeito das eventuais denúncias sobre as sociedades secretas. Em folha anexa cópia manuscrita da referida Carta de Lei que proíbe a existência de Sociedades Secretas.

FILATELIA PODE SER MUITO MAIS QUE COLOCAR SELOS NO ÁLBUM!

FILATELIA É HISTÓRIA!