O Selo Auriverde – Um Ilustre Desconhecido


 

O Selo Auriverde – Um Ilustre Desconhecido

Flavio Augusto Pereira Rosa

1. INTRODUÇÂO:

Considerado por muitos filatelistas como um dos selos mais bonitos do período imperial brasileiro e até mesmo o mais bonito de todos os selos brasileiros, a emissão de 1878*, bicolor, com a imagem do Imperador D. Pedro II, no valor de 300 réis, é sem dúvida um dos selos mais interessantes daquele período. Entretanto, esta emissão ainda é relativamente pouco estudada, apesar de muitos fatos curiosos e únicos associados ao selo, conhecido como “Auriverde”.

Talvez a demora de anos na emissão efetiva (início da circulação) do selo após a divulgação de que o selo seria lançado, tenha contribuído em parte para que o selo passasse meio despercebido. Sua emissão foi pouco divulgada na imprensa em geral. Mesmo entre aqueles que na época já se dedicavam a filatelia, que ainda dava seus primeiros passos, o grande lapso de tempo entre o anúncio da emissão e sua efetiva colocação em circulação (5 anos) tenha gerado dúvidas. Este artigo não pretende apresentar um profundo estudo de variedades ou erros, mas sim lançar luz sobre a história e algumas das características e fatos curiosos da emissão dos selos D. Pedro II de 1878 – o selo Auriverde.

2. HISTÓRICO:

O anúncio da emissão de um novo selo no valor de 300 réis já havia sido feito em 1873. Nesta data já eram conhecidos, além do valor facial da nova emissão, a sua estampa e as cores na qual seria impresso, que foram escolhidas propositalmente, em referência as cores da Bandeira do Brasil. A imagem do selo chegou a aparecer em publicações como o jornal “Le Timbre-Poste”, editado por J. B Moens na Bélgica (14) já no final do ano de 1873.

Em novembro de 1877 era noticiada a emissão do novo selo de 300 réis juntamente com o selo no valor de 260 réis (série “Barba Branca”). Conforme noticiado, os selos estavam apenas aguardando a ordem do Ministro da Fazenda para serem postos à venda no Correio (7). Outra notícia, publicada em 1878, dizia que o selo já estava pronto há alguns anos mas somente em agosto de 1878 entravam pela primeira vez em circulação (22). Jacques Benchimol (3; 4) diz que em setembro de 1870 foram produzidas provas do selo, provavelmente a pedido do Governo Imperial Brasileiro, e que a “primeira e única impressão” foi em maio de 1873.

Em 1878, quando o selo Auriverde entrou em circulação, o valor de 300 réis era referente ao 1º porte de carta registrada dentro do Brasil. Em 1873, quando foi anunciado o selo, o valor de 300 réis era utilizado, por exemplo, para portear a correspondência para as repúblicas do Rio da Prata (Argentina e Uruguai).

Uma explicação para a demora na efetiva emissão do selo Auriverde, segundo Benchimol (3; 4), é que os selos impressos em 1873 foram enviados ao Brasil, mas permaneceram estocados em função de um contrato de exclusividade para produção de selos brasileiros entre a American Bank Note Company e o Império do Brasil.

Rara carta para envio de valores (50.000 réis), registrada e circulada de Caraguatatuba (SP) para o Rio de Janeiro. Franquia total de 1.300 réis (300 réis do primeiro porte nacional e registro + 1.000 réis referente ao prêmio de 2% do valor declarado) formada por uma tira horizontal de três selos Auriverdes de 300 réis (rhm:047) e uma tira horizontal de dois selos de 200 réis, "percé" de 1875 (rhm:035). Carimbo com data de 27 de outubro de 1881.

Uma outra explicação para demora do início da circulação do selo Auriverde, segundo Napier (21), é de que ainda havia sobrado uma grande quantidade dos selos de uma emissão anterior no valor de 300 réis, da série de numerais verticais conhecidos como “Olhos de Cabra” (Catálogo RHM 17), quando foi anunciado o novo selo de mesmo valor. Os selos verticais, “Olhos de Cabra”, foram emitidos a partir de 1850, na cor preta, impressos pela Casa da Moeda. A série dos selos “Olhos de Cabra”, incluindo o valor de 300 réis, foram produzidos ao longo de aproximadamente 16 anos, com sucessivas impressões. Não se sabe ao certo a tiragem total dos selos desta série de numerais verticais. Deste modo, em função de um grande estoque de selos de 300 réis anteriores, o Correio do Império teria adiado o início da circulação do novo selo até que uma parte do selo antigo fosse utilizada. Estes fatos por si só já representam uma grande curiosidade sobre o selo Auriverde.

3. O SELO:

O selo emitido efetivamente em 1878, foi o primeiro selo brasileiro em duas cores, verde e laranja (ou amarelo como aparece em alguns catálogos), fato que originou o nome Auriverde para o selo, sendo também conhecido pelo apelido de “abacaxi”. Apresenta ao centro a imagem do Imperador cercada por uma moldura elíptica, ambas em cor verde. A moldura elíptica é formada por traços de cor branca que formam uma rede de fundo com diferentes guilhochês (em francês “guilloché”) sobrepostos formando uma espécie de guirlanda em volta da imagem de D. Pedro II. A imagem do Imperador e a guirlanda estão inseridas em uma moldura formada por traços horizontais, ornada com florões, em cor de laranja (ou amarelo cromo), chegando algumas vezes a um tom laranja escuro. Na parte superior da moldura se encontram inscritos o nome “BRAZIL” e o número “300” nas duas extremidades. Na parte inferior aparecem centralizadas, uma embaixo da outra, as palavras “TREZENTOS” e “RÉIS”. A estampa mede 24X29 mm.

A composição do desenho é complexa mas ao mesmo tempo passa a impressão de simplicidade e leveza, e as cores tornam o selo ainda mais bonito. Este selo, diferentemente dos selos emitidos anteriormente, não faz parte de uma série.

O selo foi estampado e impresso por técnica de talho-doce, em chapas de aço de 100 selos (10X10), sendo utilizada uma prancha para impressão da guirlanda com a imagem do Imperador em verde e outra para impressão do quadro ornado em amarelo/laranja. Foi impresso em papel médio, espessura de 60-70 µm (micrômetros), opaco, poroso e com trama horizontal, existindo também exemplares em papel tintado. Em relação ao papel surge mais um fato interessante sobre este selo, que são os selos em papel fino (50-55 µm), amarelado, transparente, macio e lustroso. Esta variedade de papel em relação ao selo tipo é corretamente considerada como “não posto em uso” ou “não circulado” (5; 17; 18; 24), apesar de já ter sido designada de “não emitida” (20) e possui uma história muito curiosa. Pelo que se conta, muitos anos após deixar de circular e ter seu valor postal suprimido (desmonetização em julho de 1894), foram encontradas várias folhas do selo neste papel fino, esquecidas dentro de um antigo móvel que havia sido colocado à venda em leilão. Por ficarem muitos anos guardadas, as folhas estavam parcialmente coladas e foram lavadas e posteriormente colocadas no mercado filatélico. Por este motivo só se encontra o selo Auriverde “não circulado” em papel fino, sem goma e quase sempre novo. Na verdade, segundo informação do filatelista Horácio Matos que consta no Catálogo Enciclopédico de Meyer (17), existem selos Auriverde “não circulados” que apresentam carimbo de favor da época, isto é, selos “não circulados” que apresentam carimbos reais de alguma agência postal mas que foram apenas carimbados para fins filatélicos, não tendo servido para o porteamento de correspondência.

Este selo “não circulado” foi mencionado por Napier (21) e no catálogo de Clerot (5). Em função das caracteríticas próprias do papel fino deste selo Auriverde “não circulado” a estampa do selo quase sempre aparece bastante nítida em seu verso. Também é bastante comum nestes selos ocorrer um deslocamento da denteação vertical em relação a estampa.

Os selos são picotados com denteação 12, que pode variar ligeiramente, chegando em alguns exemplares a 12,5. A perfuração é mais precisa nos selos tipo em papel médio e tintado, e um pouco mais irregular nos selos “não circulados”, conforme observou Napier.

O selo foi impresso no Estados Unidos pela empresa Continental Bank Note Company (CBNCo), de Nova Iorque. Esta é mais uma curiosidade deste selo, pois no período imperial brasileiro todos os selos que foram impressos fora do Brasil, foram produzidos pelo American Bank Note Company (ABNCo), também de Nova Iorque. O Continental Bank Note já era responsável pela produção de selos norte-americanos desde 1873 e também já havia produzido cédulas de dinheiro. Após uma crise iniciada em 1877, por uma lei aprovada pelo Congresso Americano que determinava a produção de dinheiro exclusivamente pelo United States Bureau of Engraving and Printing, as empresas Continental Bank Note, American Bank Note e a National Bank Note, em 27 de dezembro de 1878, firmaram um acordo para atuarem juntas, que foi ratificado em 31 de janeiro de 1879. Deste acordo originou-se, em 4 de fevereiro de 1879, a incorporação pelo American Bank Note das outras instituições (CBNCo e NBNCo). Note-se que quando o acordo foi estabelecido, os selos auriverde já haviam sido produzidos pelo CBNCo e estavam em circulação no Brasil. Conta-se que certa vez os juízes de uma exposição tiraram pontos sumariamente de uma coleção de selos produzidos pelo American Bank Note, porque o filatelista havia incluído na coleção apresentada este selo Auriverde que não foi produzido pelo ABNCo. Não se sabe ao certo detalhes da encomenda pelo Correio do Brasil ao CBNCo para produção do selo.

Foram impressos e enviados ao Brasil uma quantidade de 5 milhões de selos Auriverde. Ele aparece no Catálogo de Selos do Brasil RHM com o número 47 (selo tipo) e 47A (papel tintado), sendo o selo “não circulado” classificado como 47B (papel fino). De acordo com as informações que constam no catálogo RHM (17; 18; 19; 20), no Catálogo Histórico de Clerot (5), e no trabalho de Napier (21), a data de início da circulação (efetiva emissão) do selo é 21 de agosto de 1878. Entretanto, a data não foi confirmada por Studart (24), que cita que não encontrou o Edital ou Declaração Oficial do início de circulação. Já Guatemosim (11) diz que a data de entrega dos selos ao Correio não pode ser informada pelo impressor em função da desorganização dos arquivos. Contudo, em 22 e 24 de agosto de 1878, foi noticiada por jornais do Rio de Janeiro (22), inclusive por declaração da Tesouraria da Diretoria Geral dos Correios, representado por Joaquim A. da Costa Ferreira (9), o início da circulação do selo, fazendo referência a data de 21 de agosto que consta dos catálogos. Como dissemos antes, tudo indica que o selo já estava pronto em 1873, mas o início de sua circulação foi adiado até agosto de 1878, ou porque ainda havia estoque de selos de 300 réis tipo vertical (21), ou por conta de uma exclusividade para produção de selos entre o Correio do Brasil e o American Bank Note Co. (3; 4).

O selo tipo consta nos catálogos internacionais Michel (número 37), Yvert et Tellier (número 47), Stanley Gibbons (número 67) e Scott (número 78).

4. PROVAS:

São conhecidas provas de chapa e provas de cunho do selo Auriverde. As provas de chapa, produzidas a partir das chapas originais prontas, são nas mesmas cores do selo tipo (Catálogo RHM nº 47) e impressas em papel da Índia (aparentemente em 1870), comum para produção dessas provas no período imperial. Já das provas de cunho, feitas diretamente da matriz antes da confecção da chapa, se conhecem dois tipos em variações das cores do selo tipo.

Prova de chapa em quadra não perfurada do selo Dom Pedro II Auriverde em papel da Índia

Prova de cunho do selo Dom Pedro II Auriverde nas cores carmim e azul aço, em papel da Índia sobre fundo de papel cartão

 

5. FALSIFICAÇÕES:

Segundo Studart (24) são desconhecidas falsificações deste selo.

6. CORES:

Por definição auriverde, o nome pelo qual o selo ficou conhecido, significa cor de ouro e verde. Apesar de alguns classificarem as cores do selo como amarelo e verde, na verdade o tom de “amarelo” é bastante forte, tendendo a amarelo cromo (muitas vezes chamado de amarelo ovo) em grande parte dos selos. Entretanto este tom pode chegar a um laranja forte, algumas vezes avermelhado. Esta cor laranja em função da conservação do selo e/ou sua exposição a agentes químicos, pode sofrer uma certa oxidação passando a um ocre acastanhado. A cor verde da guirlanda e da imagem do Imperador também pode apresentar variações. Em grande parte dos selos a imagem central é verde vivo chegando algumas vezes a um verde mais escuro, quase turquesa ou verde azulado. Aparentemente, a cor verde não sofre oxidação da mesma forma que a cor laranja. Os selos em papel tintado apresentam cores mais escuras que o selo tipo e os selos não emitidos, em função da espessura mais fina do papel tendem a apresentar cores mais fortes e também, como já dissemos, uma imagem bem nítida da estampa em seu verso.

Imagens de diferentes selos Auriverdes exibindo nítidas nuances de cores laranja e verde.

Selos Auriverde exibindo oxidação: na primeira imagem um selo com a oxidação parcial no quadro da cor laranja; na imagem do meio um selo com oxidação já bem acentuada do laranja; na última imagem a cor laranja da moldura está totalmente oxidado.

7. VARIEDADES, FALHAS E ERROS DE IMPRESSÃO:

Não conhecemos, até o momento, estudos que indiquem existência de variedades do selo Auriverde além daquela já catalogada. Entretanto, existem várias curiosidades (falhas, pequenos erros, deslocamentos, etc.) que podem ser mencionados. Alguns erros comuns no selo Auriverde estão relacionados ao uso das duas chapas usadas na impressão, uma para a guirlanda com a imagem do Imperador e outra para o quadro, e que são os deslocamentos horizontal ou vertical da imagem central verde em relação ao quadro laranja. Também acontecem erros de denteação, onde a picotagem se desloca para os lados ou para cima e para baixo. É interessante notar que na chapa destes selos havia um determinado espaço na lateral entre as estampas que permitia o ajuste da picotagem sem maiores problemas. Entretanto, os espaços acima e abaixo das estampas da chapa eram muito pequenos, de modo que os furos, neste caso, quase sempre acabam tocando as estampas mesmo quando a denteação está bem centralizada.

Na sequência apresentamos uma série de imagens com pequenas curiosidades encontradas nestes selos.

Pequena falha de impressão entre as letras "T" e "R" da palavra "TREZENTOS" na parte inferior do selo.

Pequena falha de impressão embaixo da letra "E" da palavra "TREZENTOS" na parte inferior do selo

Ponto na cor laranja do selo sobre a letra "E" da palavra "TREZENTOS" na parte inferior do selo

Ponto na cor laranja do selo sobre a letra "E" e pequena falha de impressão entre as letras "Z" e "E" da palavra "trezentos" na parte inferior do selo

Falhas de impressão em torno da letra "B" da palavra "BRAZIL" na parte superior do selo

Falhas de impressão em torno da letra "T" da palavra "TREZENTOS" na parte inferior do selo

Falha de impressão entre as letras "T" e "O" e dentro da letra "O" da palavra "TREZENTOS" na parte inferior do selo

Falha de impressão da cor laranja (ponto branco) abaixo do número "3" na elipse onde está inscrito o número "300"

Falha de impressão da cor laranja nas elipses onde estão inscritos o número "300"; uma na esquerda próxima ao último "O" e a outra na direita próxima a borda da oval

 

Falha de impressão da cor verde em um dos elementos da decoração da guirlanda (guilhochê)

Falha de impressão da cor verde em uma das linhas do fundo do guilhochê da guirlanda

Falha de impressão no guilhochê da guirlanda central do lado direito do selo (semelhante a uma fratura ou desgaste de chapa)

Ponto na cor verde do selo ao lado direito do ornamento do quadro laranja junto à margem do selo

Deslocamento da guirlanda verde com a imagem do Imperador em relação ao quadro laranja; na primeira há um deslocamento para baixo e na segunda um deslocamento para a direita

Acentuados deslocamentos de picotagem para direita e para a esquerda

Na primeira imagem grande deslocamento da picotagem para esquerda e também para cima da denteação; na segunda imagem um selo com deslocamento para cima da denteação

8. REIMPRESSÕES OU NÃO CIRCULADOS?

Alguns filatelistas já apresentaram em suas coleções múltiplos do selo Auriverde que foram identificadas como “reimpressões” não oficiais do selo (ou em inglês “non-official reprint”). Esta identificação de tais selos pode levar a dúvidas, fazendo crer que de fato existem reimpressões do Auriverde. Nas coleções onde tais selos aparecem poucas informações são disponibilizadas, além das que foram utilizadas as chapas originais, papel fino transparente e sem goma. Não são indicadas a quantidade e nem a data em que teriam sido “reimpressos”. Entretanto, por uma avaliação criteriosa de todas as características dessa chamada “reimpressão”, chega-se à conclusão que tais selos tratam-se na verdade dos selos “não circulados”, dos quais já tratamos anteriormente e que aparecem com o número 47B no Catálogo RHM (17; 18). Mesmo em inglês seria mais correto se referir a estes selos como “non-circulated” evitando-se possíveis confusões. Destes selos se conhecem alguns blocos maiores sem carimbo e alguns blocos com carimbo de favor, como já mencionamos.

Uma possível explicação para essa denominação equivocada de “reimpresso” pode ser o fato de ter aparecido uma publicação em junho de 1873, no The American Journal of Philately (25), que dizia que uma grande quantidade dos selos Auriverdes já havia sido enviada ao Brasil anos antes, mas aparentemente não havia sido posta em circulação, e que um novo pedido destes selos acabara de ser recebido pelo Continental Bank Note. Napier (21) menciona em seu trabalho que E. B. S. Benest, notório filatelista colecionador de selos brasileiros e que viveu vários anos no Brasil, havia lhe informado que uma “primeira impressão” desses selos era a que apresentava as cores mais intensas (myrtle-green and deep orange), dando a entender que os selos com cores menos acentuadas (dark green and orange) seriam de uma eventual “segunda impressão”. Entretanto, Napier afirmava não conhecer selos usados com as cores mais intensas que, pelas características descritas, poderiam se tratar dos selos “não-circulados”.

9. CONCLUSÃO:

A emissão do selo D. Pedro II de 1878, o selo Auriverde, apesar de constar em todos os catálogos de selos brasileiros e em muitas coleções, ainda apresenta muitas questões pouco conhecidas da maioria dos filatelistas. Grande parte das coleções possuem quantidades limitadas destes selos e menos ainda de múltiplos ou selos em sobrecartas. Até o momento, pelo que sabemos, um estudo sistemático de chapas, variedades e erros não foi realizado. Esperamos que este artigo além de divulgar alguns fatos singulares e características relacionados ao selo Auriverde, venha também a despertar maior interesse pelo estudo deste que é, sem dúvida, um dos mais belos selos brasileiros.

Pedimos antecipadamente desculpas por quaisquer omissões e erros de interpretação que possam ter sido cometidos. Fica o convite a todos para participarem ativamente através da FILABRAS*, da troca de informações, artigos e imagens deste magnífico selo.

Lembrando sempre que filatelia é diversão, cultura, arte, ciência e amizade.

*FILABRAS – Associação dos Filatelistas Brasileiros

www.filabras.org

https://www.facebook.com/groups/FILABRAS

info@filabras.org

10. AGRADECIMENTOS:

A inspiração para este artigo surgiu após a postagem relacionada com o selo Auriverde do amigo filatelista Roberto Pires no perfil da FILABRAS e de uma troca de mensagens com o filatelista Peter Meyer a quem muito agradeço por todas as informações dadas. Além destes dois citados, agradeço muito a ajuda de Carlos Aldir, Cristian Molina, Denis Forte, Eduardo Barreyra, Magela Isaura Villela Freire e Roberto Aniche, que mesmo quando não possuíam material bibliográfico específico que pudesse ser utilizado, cooperaram repassando informações e comentários muito úteis.

Finalmente agradeço a FILABRAS, na pessoa de seu presidente Paulo Ananias Silva, que criou um ambiente cordial de troca de ideias e saberes filatélicos, incentivando a divulgação de conhecimentos sobre os selos através de sua Revista Eletrônica, bem como do site e do perfil da Associação dos Filatelistas Brasileiros

11. REFERÊNCIAS:

1. --. Brazil ‘Dom Pedro” 1866-1879: The Luis Alemany Indarte Collection. Corinphila Auction Catalogue. Zurich, setembro de 2013. 115 p.

2. --. Empire of Brazil: the Meyer Collection. David Feldman Auction Catalogue. Genebra, outubro de 2007. 78p.

3. BENCHIMOL, Jacques. Coleção Cabeças do Imperador 1866-1878: Emissão D. Pedro II American Bank Note.

4. BENCHIMOL, Jacques Rubim. D. Pedro II – Emperor of Brazil: American and Continental Bank Note issues, 1866-1878. BRAPEX 2021.

5. CLEROT, Leon F. Catálogo Histórico e Descriptivo dos Sellos Postaes do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Estabelecimento de Artes Graphicas C. Mendes Júnior, 1932. 85p.

6. COSTA, Alfredo. O Selo de 300 réis do Império, Verde e Amarelo de 1878. Brasil Filatélico, ano 44, número 174, outubro/dezembro de 1975. Rio de Janeiro: Clube Filatélico do Brasil. p. 30.

7. DIÁRIO DE SÃO PAULO. Novos Sellos. São Paulo, 04 de novembro de 1877. p. 2.

8. GRIFFITHS, Willian H. The History of American Bank Note Company. New York: American Bank Note Company, 1959. 92p..

9. GAZETA DE NOTÍCIAS. Declarações: Directoria Geral dos Correios. Rio de Janeiro, ano IV, número 231, 22 de agosto de 1878. p. 3.

10. GUATEMOSIM, Dorvelino. Catálogo Brasil de Selos Nacionais Postais e Telegráficos Oficialmente Emitidos. Rio de Janeiro: [s.n.], 1933. 2ª edição corrigida e ampliada. p. 101-102.

11. GUATEMOSIM, Dorvelino. Miscelânea Histórica, Postal e Filotélica Nacional. São Paulo: [s.n.], 1935. p. 165-169.

12. HAIMANN, Alexander T. American Bank Note Company (1879-1893). Smithsonian National Postal Museum. Disponível em: https://postalmuseum.si.edu/exhibition/about-us-stamps-classic-period-1847-1893/american-bank-note-company-1879-1893.  Acessado em 15/12/2021.

13. HAIMANN, Alexander T. Continental Bank Note Company (1873-1878). Smithsonian National Postal Museum. Disponível em: https://postalmuseum.si.edu/exhibition/about-us-stamps-classic-period-1847-1893/continental-bank-note-company-1873-1878. Acessado em 15/12/2021.

14. LE TIMBRE-POSTE. Chronique: Brésil. Bruxelas, número 129, setembro de 1873. p. 67.

15. LE TIMBRE-POSTE. Chronique: Brésil. Bruxelas, número 190, outubro de 1878. p. 77.

16. LOPES, Klerman Wanderley. Correspondências do Brasil para a Argentina e Uruguai no século XIX. Disponível em https://www.sppaulista.com.br/post/correspond%C3%AAncias-do-brasil-para-a-argentina-e-o-uruguai-no-s%C3%A9culo-xix-klerman-lopes. Acessado em 09/01/2022.

17. MEYER, Peter. Catálogo Enciclopédico de Selos e História Postal do Brasil: das origens à 1890. São Paulo: Editora RHM, 1999. p.186-187.

18. MEYER, Peter (Ed.). Catálogo de Selos do Brasil 2016. São Paulo: Editora RHM, 2016. Volume 1 – 1648-1943. 59ª edição. 358p.

19. MEYER, Peter (Ed.). Catálogo de Selos do Brasil 2019. São Paulo: Editora RHM, 2019. 61ª edição. 768p.

20. MEYER, Rolf Harald (Ed.). Catálogo de Selos do Brasil 1993/94. São Paulo: Editora RHM, 1994. Volume 1 – 1798-1890. 144p.

21. NAPIER, George S. F. The Stamps of Brazil. The London Philatelist. Ano XX, número 8, julho de 1911. p. 179-184.

22. O CRUZEIRO. Boletim: Novos Sellos. Rio de Janeiro, Ano I, número 235, 24 de agosto de 1878.

23. SNEE, Charles (Editor). Scott 2014 Classic Specialized Catalogue of Stamps and Covers: 1840-1940. Sidney, Ohio: Scott Publishing Co., 2013. 20ª edição.

24. STUDART, Marcelo Gládio. Catálogo Histórico dos Selos do Império do Brasil: 1843-1889. Brasília: Edição do Autor, 1991. 152p.

25. THE AMERICAN JOURNAL OF PHILATELY. Newed Issued Stamps: Brazil. Nova Iorque, volume VII, 15 de junho de 1873. p. 102. Editado por J. W. Scott & Co.

26. THE PHILATELIC RECORD. Novelties, Discoveries, and Resuscitations: Brazil. London, volume I, número 1, fevereiro de 1879. p. 3-4. Editado por Pemberton, Wilson and Company.

27. VIEIRA, C. Ottoni. Catalogue Historique des Timbres-Postes et Entiers du Brésil. Paris: Garnier Frères, Libraires-Editeurs, 1894. 80p.

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