Nísia Floresta
Ano: 1954 – rhm:c0351 – Data de Emissão: 12/10/1954
Nísia Floresta Brasileira Augusta era o pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nascida em Papari — hoje cidade Nísia Floresta — Rio Grande do Norte, em 12 de outubro de 1810. Poetisa, escritora, educadora e feminista, publicou, em 1831, seus primeiros artigos, já abordando a condição feminina, no jornal Espelho das Brasileiras (PE) e aos 22 anos de idade publicou o livro “Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens”, em que trata da realidade da mulher brasileira. Residiu em diversos Estados brasileiros, como Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, onde fundou um colégio para moças, que revolucionou a educação feminina. Militante pelos direitos das mulheres não limitou suas ações a essa questão. Envolveu-se na defesa dos índios e também nas discussões sobre a escravidão. Nísia Floresta morreu em Rouen, na França, no dia 24 de abril de 1885. Seus restos mortais foram trasladados para cidade onde nasceu e que tem o seu nome, em 1954. Nísia é o final de seu nome de batismo. Floresta, o nome do sítio onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828.