SELO PAN-AMERICANO
Denominado simplesmente “Pan-americano”, o selo não é comemorativo, mas dedicado aos mais destacados “libertadores” da América.
José Bonifácio de Andrada e Silva (1763 – 1838). Muito jovem foi para a Europa aonde desenvolveu intensa atividade científica em Portugal, Suécia e França, nos ramos da mineralogia e química. Aos 56 anos, voltou ao Brasil, para liderar o processo de independência, mas poucos anos depois foi exilado na França. De volta, foi logo afastado do poder e confinou-se na ilha de Paquetá. Está sepultado no Panteão dos Andradas, em Santos, sua cidade natal, ao lado dos seus também famosos irmãos Antônio Carlos e Martim Francisco.
José de San Martin (1778 – 1850). Foi muito jovem para a Espanha, onde fez brilhante carreira no Exército. De volta à Argentina, participou intensamente da proclamação da independência, concretizada em 1816. Em campos de batalha, contribuiu também para a independência do Chile, em 1817, do Peru, em 1821 e do Equador, em 1822. Divergências com Simón Bolívar e outros lideres levaram-no ao prolongado exílio na França, onde morreu.
Miguel Hidalgo y Castilla (1753 – 1811). Sua atuação como sacerdote em comunidades pobres do México levou-o à política e a participar intensamente do confuso processo da independência. Liderou a Revolução de 1810 e, na presidência, aboliu a escravidão. No ano seguinte foi preso, expulso da Igreja e fuzilado.
George Washington (1732 – 1799). Rico fazendeiro e militar destacado na luta dos ingleses contra franceses e índios, Washington empenhou-se no movimento para a independência das treze colônias continentais da Inglaterra e assumiu seu comando militar. Depois da vitória, presidiu o Congresso que elaborou a Constituição e foi eleito e reeleito presidente dos Estados Unidos.
Bernardo O’Higgins (1776/78 – 1830). Muito moço saiu do Chile para ser educado na Espanha e na Inglaterra. De volta, engajou-se nos movimentos pró-independência. Obrigado a refugiar-se na Argentina, recebeu apoio militar de San Martin, o que permitiu derrotar as tropas espanholas e obter a vitória em 1817. Derrubado na presidência, morreu exilado no Peru, cuja independência ajudou a proclamar.
Simón José Antonio de la Santíssima Trinidad Bolívar (1783 – 1830). De rica família da Venezuela, passou a maior parte da vida, até 1810, em vários países da Europa e nos Estados Unidos. Empenhado na luta contra os espanhóis, proclamou ou consolidou a independência da Colômbia (1819), Venezuela (1820), Equador (1822), Peru (1823) e Bolívia (1824). Morreu pobre e exilado na Colômbia.