V-MAIL OU VICTORY MAIL – O Correio da Vitória

 V-MAIL OU VICTORY MAIL – O Correio da Vitória 

Utilizado na segunda grande guerra mundial o chamado V-Mail (Correio da Vitória) consiste de quatro partes:

Primeira parte:

O formulário no formato 22 x 28 cm que era utilizado pelo soldado durante a guerra. Comportava cerca de 700 palavras e podia ser adquirido por 5 a 10 centavos em algumas lojas ou nas agências postais.

Em alguns casos estes formulários já eram impressos com mensagens patrióticas, natal, ano novo, páscoa, etc. Em outros o remetente produzia a sua própria arte ou então apenas escrevia um texto.

Longe da família, que o soldado já não vê há meses, separado por milhares de quilômetros, os soldados Americanos estavam sujeitos à nostalgia e a depressão.

Elevar o moral era sinônimo de manter contato com os familiares. Eram milhões de cartas que eram transportadas pelos aviões e o espaço podia ser melhor utilizado para suprimentos, armas e mantimentos.

Os formulários eram micro filmados e desta forma (como no caso dos pigeongramas) e enviados em malas postais com grande economia de espaço.

Imagine que 37 malas postais necessárias para conduzir 150.000 cartas de uma página passaram a ocupar uma única mala, reduzindo o peso da correspondência de 1.400 kg para apenas 22 kg.

Segunda parte: O microfilme com milhares de mensagens colocadas em apenas uma única mala postal. No destino as mensagens eram enviadas, quando possível, por correio aéreo prioritário às estações de ampliação. As ampliações eram copiadas em leve papel fotográfico.

Terceira parte: A revelação da mensagem em papel fotográfico (geralmente 11 x 14 cm) que era colocado na quarta parte para ser enviado ao destino final.

Quarta parte: O envelope com uma janela que possibilita entregar a revelação ao destinatário final.

Os primeiros V-mails começaram a circular no verão de 1942. Neste ano apenas 35.000 cartas foram enviadas desta forma, mas um ano mais tarde já era 11.935.000 mensagens.